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#ciênciaemcasa: respostas do 36º desafio

O #ciênciaemcasa desafia as famílias a realizarem experiências científicas em casa e a partilharem nas redes sociais.


No 36º desafio colocamos a seguinte pergunta: Pássaro na gaiola?



Mas porque é que vemos cores?


Vemos cores quando as células receptoras (os cones) da retina dos nossos olhos são estimuladas pela luz.

A retina é constituída por células sensíveis à luz chamadas de bastonetes e cones.

Existem três tipos de cones e cada um é sensível a uma faixa de cores específica.


Antes de explicarmos porque é que vês o pássaro com diferentes cores, temos de saber que a imagem do pássaro dentro da gaiola é uma imagem “fantasma”. É uma imagem que fica na nossa memória e que vemos mesmo quando paramos de olhar para ela, como se fosse uma ilusão que o nosso cérebro prepara.

Depois de olhares fixamente para o pássaro vermelho, a imagem é visualizada por uma região da tua retina com células sensíveis ao vermelho. Essa região de células adapta-se à exposição da cor vermelha e reduz a sua resposta. A folha branca reflete as cores vermelha, azul e verde claro para os teus olhos porque a luz branca é constituída por essas cores.

Quando de seguida, olhares para a gaiola na folha branca, as células da retina sensíveis ao vermelho não vão responder ao vermelho que a folha branca emita. Vão ser as células da retina sensíveis ao verde e azul que vão responder e vais ver um pássaro com uma cor verde-azulado dentro da gaiola.

Quando repetes o processo e olhas para o pássaro verde vês um pássaro azul-avermelhado na gaiola pois as células da retina sensíveis ao verde não vão responder quando olhas de repente para a gaiola na folha branca.

Da mesma forma quando olhas fixamente para o pássaro azul e depois para a folha com a gaiola vais ver um pássaro amarelo pois as tuas células cone adaptam-se e o reflexo da cor verde e vermelha combina-se formando o amarelo na tua retina.

Esteja atento aos próximos desafios!

Partilhe as suas fotografias e vídeos nas redes sociais Facebook e Instagram, utilize a etiqueta #ciênciaemcasa e identifique o Centro Ciência Viva de Braga.


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